COMPADECER-SE, SIM. BAJULAR, JAMAIS!
"Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor Se compadece daqueles que O temem."
Salmos 103.13
Um dos atributos de Deus é ser incorruptível (Romanos 1.23), ainda que se trate de satisfazer as paixões e vontades que, por muitas vezes, permeiam (quando não, inundam) os corações de alguns dos Seus filhos.
Por mais que Deus ame Seus filhos e tenha feito sacrifícios incomparáveis não só por eles mas também por todas as vidas que ainda não se tornaram filhas de Deus, o Senhor não Se permite ser induzido por nenhuma sequer das vontades dos homens que não seja compatível com a Sua.
Com a ampliação das tendas da Psicologia nos dias atuais, vemos uma distorção muito grande de princípios corretos e necessários para a educação dos filhos. Não porque a Psicologia imponha isso – embora, em certos casos, ela tenha contribuído muito – mas porque muitos pais têm se apoiado nela, interpretado erroneamente certos conceitos e deturpado termos essenciais para a formação do bom caráter em seus filhos. E assim, eles têm lhes conferido uma educação incompleta, na maioria das vezes, defeituosa. Falo de termos como "participação ativa", que tem sido substituído por uma prática de "ter notícias sobre todo o andamento da coisa". Ou, ainda, o ato de "tratar com carinho", que foi alterado pelo termo (e, pior: pela prática!!!) "bajular", "passar a mão na cabeça".
E o resultado é uma geração de pessoas cada vez mais mimada, acostumada a ter tudo e todos girando à sua volta e satisfazendo suas vontades. Uma geração inescrupulosa (ou, ao contrário, exageradamente acomodada, incapaz de andar com seus próprios pés), inconseqüente, irresponsável, e também portadora de uma integridade defeituosa.
Corrigir (não espancar) é um ato de amor que educa os filhos para a vida. Futuramente os filhos podem até serem deseducados pelas circunstâncias ou por vontade própria, mas nesse estágio, isso não mais será uma questão que incidirá diretamente sobre a responsabilidade dos pais, caso estes tenham feito realmente tudo o que esteve em seu alcance para garantir a boa educação dos seus filhos. E, biblicamente falando, uma boa educação inclui corrigir com severidade sempre que for preciso.
E Deus sabe muito bem disso. Ele Se esforça para dar o melhor para Seus filhos (embora muitos queiram ser independentes), Ele Se esforça para estar sempre presente (embora muitos O ignorem e até O excluam), Ele Se esforça para garantir a melhor vida para todos quantos ama (embora muitas pessoas não se importem nenhum pouco com isso ou interpretem isso de maneira errada à luz da Bíblia e acabem desistindo do Senhor). Mas Deus sabe que não será Sua culpa se essas vidas se perderem para sempre. Ele fez o que foi necessário e não poupou esforços para isso.
Contudo, uma coisa Deus jamais fará: Ele jamais bajulará um filho Seu para que este "fique comportado" por algum tempo (diferente do que a maioria dos pais tem feito).
Com muito amor, Deus ensina Seus filhos a cultivarem dentro de si as virtudes que farão deles pessoas de bem, com um caráter semelhante ao dEle. E isso envolve tanto os momentos de carinho nos braços do Pai quanto os momentos de correção severa quando for preciso. Acobertar erros ou ser conivente com eles, jamais.
"Já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho Meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por Ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama e açoita qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos." (Hebreus 12.5-8)
Lemos que Deus Se compadece por nós como um pai se compadece dos filhos. Talvez você já saiba, mas quero retornar ao dicionário e relembrar os significados da expressão "compadecer-se":
"1 Sentir compaixão. 2 Sentir como próprios os sofrimentos alheios." (Dicionário Ruth Rocha)
Analisando os significados acima, recebemos duas gloriosas revelações sobre a imensidão do amor de Deus sobre Seus filhos.
A primeira refere-se ao primeiro significado, que é "sentir compaixão". Atenção para o verbo: "Sentir" e não "Ter". "Sentir" é algo que vem de dentro, que está intrínseco, nas entranhas da alma de Deus pois é próprio dEle, já está nEle e somente foi liberado no momento certo. Enquanto "ter" se refere a "obter" uma coisa ou um sentimento que antes não se tinha.
Assim é o amor de Deus: ele não vem de acordo com as circunstâncias, mas já está em Deus desde quando fomos projetados em Sua mente, em Seu coração... desde quando Ele sonhou conosco.
A segunda, referes-se a colocar-se no lugar da pessoa e sentir, como próprios, os sofrimentos alheios. Ora, sendo Deus Onisciente (Jó 34.21; Salmos 147.5 e 139.1-4; 1Crônicas 28.9; Atos 15.18; Hebreus 4.13), ao colocar-Se no lugar da pessoa que ama, Ele pode ver todos os problemas que a cercam bem como todos os erros e pecados que estão nela, e não só isso: Ele consegue enxergar com precisão a raiz de tudo. Por isso só o Senhor está apto a sanar nossos sofrimentos e resolver nossos problemas.
Não é gloriosa essa verdade? Deus não só pode sentir nossas misérias, mas pode tratar perfeitamente cada uma delas. E aqui entra a correção, os ajustes necessários ao nosso caráter, que implicam diretamente em conversas francas, confissões, renúncia, obediência, confiança.
São qualidades de um relacionamento íntimo e sincero entre pai e filho. Se isso funciona na vida familiar, sendo nós humanos cheios de falha e pecados, por quê tem que dar errado em nosso relacionamento com Deus, se Ele é a parte perfeita e plenamente competente da relação?
Ele Se compadece daqueles que O temem, isto é, Deus Se coloca na situação daqueles que temem o que possa acontecer se Ele não estiver no controle. Ele Se coloca na mesma situação, Ele vê o que é preciso ser ajustado, nascido ou eliminado, Ele faz o que é preciso para resolver as questões e conclui a Sua boa obra em nossas vidas ao ver Sua imagem sendo refletida em nós.
Deus não somente Se põe em nosso lugar e sente o que nós sentimos, como outra pessoa poderia fazer. Ele Se põe em nosso lugar para definir uma solução que nós não podemos ou não sabemos encontrar.
E muitas vezes a solução que precisamos exige mudanças radicais em nossa maneira de ser e de viver. E, para isso, a correção do Senhor é indispensável. Muitas vezes dói ser exortado, ter que abdicar coisas de valor (sejam elas físicas ou espirituais), ter que levar até algumas pancadas da vida para aprendermos a lidar com certas situações. Mas o resultado será a paz com Deus, uma graça que faz toda a diferença em nossas vidas.
Tudo o que Deus fizer é para o nosso bem. Ele jamais Se esforçará para prejudicar um filho a quem ame e que tenha temor por Ele. Talvez não entendamos isso diante de tantas circusntâncias difíceis que enfrentamos. Talvez não entendamos ou não queiramos aceitar as correções de Deus quando Ele tiver que tratar pessoalmente com nossas misérias espirituais.
Não nos esqueçamos, porém, que Ele é Pai e que Seus braços de amor sempre estarão nos amparando enquanto formos chamados de "Seus filhos", seja nos momentos em que nosso ser está sendo trabalhado por Deus, seja em momentos em que Deus está apreciando o resultado da obra de Suas mãos em nós.
Salmos 103.13
Um dos atributos de Deus é ser incorruptível (Romanos 1.23), ainda que se trate de satisfazer as paixões e vontades que, por muitas vezes, permeiam (quando não, inundam) os corações de alguns dos Seus filhos.
Por mais que Deus ame Seus filhos e tenha feito sacrifícios incomparáveis não só por eles mas também por todas as vidas que ainda não se tornaram filhas de Deus, o Senhor não Se permite ser induzido por nenhuma sequer das vontades dos homens que não seja compatível com a Sua.
Com a ampliação das tendas da Psicologia nos dias atuais, vemos uma distorção muito grande de princípios corretos e necessários para a educação dos filhos. Não porque a Psicologia imponha isso – embora, em certos casos, ela tenha contribuído muito – mas porque muitos pais têm se apoiado nela, interpretado erroneamente certos conceitos e deturpado termos essenciais para a formação do bom caráter em seus filhos. E assim, eles têm lhes conferido uma educação incompleta, na maioria das vezes, defeituosa. Falo de termos como "participação ativa", que tem sido substituído por uma prática de "ter notícias sobre todo o andamento da coisa". Ou, ainda, o ato de "tratar com carinho", que foi alterado pelo termo (e, pior: pela prática!!!) "bajular", "passar a mão na cabeça".
E o resultado é uma geração de pessoas cada vez mais mimada, acostumada a ter tudo e todos girando à sua volta e satisfazendo suas vontades. Uma geração inescrupulosa (ou, ao contrário, exageradamente acomodada, incapaz de andar com seus próprios pés), inconseqüente, irresponsável, e também portadora de uma integridade defeituosa.
Corrigir (não espancar) é um ato de amor que educa os filhos para a vida. Futuramente os filhos podem até serem deseducados pelas circunstâncias ou por vontade própria, mas nesse estágio, isso não mais será uma questão que incidirá diretamente sobre a responsabilidade dos pais, caso estes tenham feito realmente tudo o que esteve em seu alcance para garantir a boa educação dos seus filhos. E, biblicamente falando, uma boa educação inclui corrigir com severidade sempre que for preciso.
E Deus sabe muito bem disso. Ele Se esforça para dar o melhor para Seus filhos (embora muitos queiram ser independentes), Ele Se esforça para estar sempre presente (embora muitos O ignorem e até O excluam), Ele Se esforça para garantir a melhor vida para todos quantos ama (embora muitas pessoas não se importem nenhum pouco com isso ou interpretem isso de maneira errada à luz da Bíblia e acabem desistindo do Senhor). Mas Deus sabe que não será Sua culpa se essas vidas se perderem para sempre. Ele fez o que foi necessário e não poupou esforços para isso.
Contudo, uma coisa Deus jamais fará: Ele jamais bajulará um filho Seu para que este "fique comportado" por algum tempo (diferente do que a maioria dos pais tem feito).
Com muito amor, Deus ensina Seus filhos a cultivarem dentro de si as virtudes que farão deles pessoas de bem, com um caráter semelhante ao dEle. E isso envolve tanto os momentos de carinho nos braços do Pai quanto os momentos de correção severa quando for preciso. Acobertar erros ou ser conivente com eles, jamais.
"Já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho Meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por Ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama e açoita qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos." (Hebreus 12.5-8)
Lemos que Deus Se compadece por nós como um pai se compadece dos filhos. Talvez você já saiba, mas quero retornar ao dicionário e relembrar os significados da expressão "compadecer-se":
"1 Sentir compaixão. 2 Sentir como próprios os sofrimentos alheios." (Dicionário Ruth Rocha)
Analisando os significados acima, recebemos duas gloriosas revelações sobre a imensidão do amor de Deus sobre Seus filhos.
A primeira refere-se ao primeiro significado, que é "sentir compaixão". Atenção para o verbo: "Sentir" e não "Ter". "Sentir" é algo que vem de dentro, que está intrínseco, nas entranhas da alma de Deus pois é próprio dEle, já está nEle e somente foi liberado no momento certo. Enquanto "ter" se refere a "obter" uma coisa ou um sentimento que antes não se tinha.
Assim é o amor de Deus: ele não vem de acordo com as circunstâncias, mas já está em Deus desde quando fomos projetados em Sua mente, em Seu coração... desde quando Ele sonhou conosco.
A segunda, referes-se a colocar-se no lugar da pessoa e sentir, como próprios, os sofrimentos alheios. Ora, sendo Deus Onisciente (Jó 34.21; Salmos 147.5 e 139.1-4; 1Crônicas 28.9; Atos 15.18; Hebreus 4.13), ao colocar-Se no lugar da pessoa que ama, Ele pode ver todos os problemas que a cercam bem como todos os erros e pecados que estão nela, e não só isso: Ele consegue enxergar com precisão a raiz de tudo. Por isso só o Senhor está apto a sanar nossos sofrimentos e resolver nossos problemas.
Não é gloriosa essa verdade? Deus não só pode sentir nossas misérias, mas pode tratar perfeitamente cada uma delas. E aqui entra a correção, os ajustes necessários ao nosso caráter, que implicam diretamente em conversas francas, confissões, renúncia, obediência, confiança.
São qualidades de um relacionamento íntimo e sincero entre pai e filho. Se isso funciona na vida familiar, sendo nós humanos cheios de falha e pecados, por quê tem que dar errado em nosso relacionamento com Deus, se Ele é a parte perfeita e plenamente competente da relação?
Ele Se compadece daqueles que O temem, isto é, Deus Se coloca na situação daqueles que temem o que possa acontecer se Ele não estiver no controle. Ele Se coloca na mesma situação, Ele vê o que é preciso ser ajustado, nascido ou eliminado, Ele faz o que é preciso para resolver as questões e conclui a Sua boa obra em nossas vidas ao ver Sua imagem sendo refletida em nós.
Deus não somente Se põe em nosso lugar e sente o que nós sentimos, como outra pessoa poderia fazer. Ele Se põe em nosso lugar para definir uma solução que nós não podemos ou não sabemos encontrar.
E muitas vezes a solução que precisamos exige mudanças radicais em nossa maneira de ser e de viver. E, para isso, a correção do Senhor é indispensável. Muitas vezes dói ser exortado, ter que abdicar coisas de valor (sejam elas físicas ou espirituais), ter que levar até algumas pancadas da vida para aprendermos a lidar com certas situações. Mas o resultado será a paz com Deus, uma graça que faz toda a diferença em nossas vidas.
Tudo o que Deus fizer é para o nosso bem. Ele jamais Se esforçará para prejudicar um filho a quem ame e que tenha temor por Ele. Talvez não entendamos isso diante de tantas circusntâncias difíceis que enfrentamos. Talvez não entendamos ou não queiramos aceitar as correções de Deus quando Ele tiver que tratar pessoalmente com nossas misérias espirituais.
Não nos esqueçamos, porém, que Ele é Pai e que Seus braços de amor sempre estarão nos amparando enquanto formos chamados de "Seus filhos", seja nos momentos em que nosso ser está sendo trabalhado por Deus, seja em momentos em que Deus está apreciando o resultado da obra de Suas mãos em nós.